Consulta Domiciliar
Consulta Domiciliar Maternoinfantil
A consulta domiciliar é o momento em que eu vou até a casa da paciente para fazer o diagnóstico da situação, esclarecer dúvidas, realizar os procedimentos necessários e também orientar sobre condutas que devem ser adotadas, visando o bem-estar e a segurança da família, tendo entre 2 a 3 horas de duração.
Com relação a amamentação é oferecida a consultoria, onde são dadas orientações sobre o manejo da lactação envolvendo: pega correta, posições para amamentar, identificação dos reflexos de ejeção do leite, entre outros. Além disso, ao escutar a mãe identificamos as dificuldades e propomos ações para otimizar e facilitar o processo da amamentação.
Já com relação aos cuidados com o bebê recém-nascido orientamos sobre a segurança do quarto, a troca da fralda, o curativo do umbigo, o banho, a alimentação, o sono, características físicas e comportamentais do bebê, além é claro de auxiliar os pais e ou cuidadores a como estabelecer uma rotina mínima que seja saudável para todos.
Assistência a pacientes com transtornos na mama puerperal
Sem romantismo, vamos à realidade!
Para algumas mulheres amamentar é extremamente fácil, tudo flui perfeitamente, sem dificuldades. Para outras, como eu por exemplo, as coisas não são tão fáceis assim: os primeiros dias são trabalhosos, dolorosos, mas depois tudo se encaminha. E para um terceiro grupo de mulheres é extremamente difícil por vários motivos; mas com ajuda também podem conseguir amamentar!
Independente do seu caso é importante saber que com a ajuda certa é possível amamentar!
Essa assistência é prestada através de visita domiciliar e é indicada para pacientes que possuem dificuldades em amamentar, principalmente com relação ao manejo da lactação. Durante essa consulta serão utilizados os recursos necessários e fornecidas todas as orientações com relação a lesões, dor, sensibilidade, inchaço, ingurgitamento e outros transtornos relacionados.
Os transtornos mais comuns da mama puerperal são:
- Fissuras e escoriações mamilares: situações extremamente dolorosas que ocorrem por má pega e umidade excessiva nesse local.
- Mamilo invertido: o mamilo não é o fator principal na pega porque em realidade o bebê deve abocanhar a aréola. Entretanto sabemos que o mamilo funciona como um gatilho no céu da boca do bebê ativando o reflexo de sucção. Portanto a ausência de um mamilo protuso pode dificultar a ordenha eficaz da mama.
- Transtornos do Espectro da Mastite: Ingurgitamento mamário na apojadura, Mastite inflamatória, Mastite infecciosa, Abcesso, Galactocele, Disbiose Mamária e Hiperlactação.
- Ingurgitamento mamário Pós-apojadura: nas primeiras duas semanas pós-parto pode haver excesso de leite, mais oferta do que demanda. Essa situação gera um represamento de leite indesejável, perigoso e doloroso.
- Ducto obstruído: os ductos são canais que levam o leite dos alvéolos para o exterior. Por acúmulo de leite associado a própria posição anatômica de alguns deles, pode haver um bloqueio do fluxo nesse local, com imediatos sinais inflamatórios.
- Mastite: processo infeccioso agudo da mama lactante em consequência de acúmulo de leite, inflamação não infecciosa (ducto obstruído) ou mastite infecciosa por traumas mamilares com contaminação externa.
- Abcesso mamário: consequência de uma mastite maltratada, com encapsulamento do local afetado.
- Candidíase: a infecção por esse fungo no complexo aréolomamilar é bastante dolorosa e requer tratamento imediato, inclusive da boca do bebê.
Pequenos problemas necessitam de pequenos ajustes; se não há uma orientação precisa no momento certo, existe uma grande chance de nos depararmos com uma situação bastante incômoda e dolorosa para amamentar, cuja consequência resulta no abandono do aleitamento!
Não deixe isso acontecer com você! Entre em contato conosco e solicite uma consulta!